No livro intitulado "Deixa-me que te conte", do psiquiatra e psicoterapeuta argentino Jorge Bucay, reli, há uns dias na praia a gozar os últimos dias de férias, a seguinte história:
Ao fundo de um longo corredor encontravam-se duas portas iguais. "Ao abrir a porta da direita, viram-se centenas de pessoas sentadas à volta de uma mesa enorme. No centro da mesa, viam-se os manjares mais requintados que qualquer pessoa poderia imaginar e, embora todos tivessem uma colher para chegar ao prato central, estavam mortos de fome! O problema era que as colheres tinham o dobro do comprimento dos seus braços e estavam presas às suas mãos. Assim, todos podiam servir-se, mas ninguém conseguia levar a comida à boca. A situação era deveras desesperante e ouviam-se gritos de dor e sofrimento."
A seguir escolheu-se a porta da esquerda e ao "entrar numa sala idêntica à primeira, o cenário era o mesmo; as pessoas em volta, as mesmas colheres de cabo comprido, que alcançavam o prato central mas não podiam alcançar a boca. Mas a grande diferença é que todos estavam saciados e não havia gritos nem desespero. O sujeito questionou-se por uns momentos e depois percebeu que por aqui as pessoas estavam felizes enquanto que na outra sala morriam de aflição" porque a solução residia na entreajuda, na solidariedade e na cooperação.
Juntos, todos (e cada um) resolviam o seu principal obstáculo e encontravam resposta para o seu maior problema.
Funciona assim com as pessoas e com os Estados, num mundo que é cada vez mais interdependente, como consequência da Globalização.
Só conseguiremos sair da crise e alcançar o progresso se apostarmos na cooperação bilateral e multilateral, e se a transportarmos para as nossas vidas concentrando esforços, agindo com base na ajuda mútua e recíproca.
Cumprimentos e boa semana,
Hugo Baião.
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