A demagogia é tanta que até me causa aversão!
Títulos de noticias como "salário médio no Estado é de 1600 euros e no sector privado é de 800 euros" deviam envergonhar quem as escreve (e/ou quem as encomenda) e que por sua vez informam falaciosamente os portugueses menos atentos (para não dizer menos inteligentes ou até negligentes), e que depois alguns alegremente as repetem, orgulhosos de terem (pensam eles) em sua posse mais um argumento contra a parasita função pública. Para se ser rigoroso e verdadeiro, a média não é de todo o indicador apropriado para analisar e esmiuçar este assunto.
E já agora, caros órgãos de comunicação social, sejam sérios a fazer jornalismo e mencionem também que os trabalhadores das profissões menos qualificadas, no sector público, têm salários mais baixos, tal como os cargos mais elevados. Um estudo recente da Mercer revela que um director de topo do primeiro nível ganha em média 5030 euros mensais no Estado e 7330 euros no privado. Se for de segundo nível recebe 4550 euros no público e 5335 no privado. A direcção intermédia de primeiro nível também é mais mal paga no Estado, 3610 euros em média, contra 4200 nas empresas privadas.
Com certeza que se a generalidade dos cargos públicos são mais qualificados (juízes, professores, médicos, enfermeiros, magistrados, técnicos superiores...) a média de ordenados tem que ser superior em relação a um sector que inclui, centenas de milhares de pessoas com a 4ª classe e o 9º ano!
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