Em 2012, numa aula de uma disciplina denominada "Política Portuguesa", leccionada pelo Director do Jornal SOL, José António Saraiva, retive uma ideia que me pareceu empiricamente correcta e que hoje me ocorreu aquando da leitura de um relatório da Autoridade da Concorrência sobre a Liberalização do Sector Postal.
A mensagem era abreviadamente esta: Quando a rádio surgiu, no inicio do século XX, não fez desaparecer a imprensa escrita que tinha iniciado o seu percurso no século XV com Gutemberg. Quando a televisão chegou ao público nos anos 30, 40, esta não matou a rádio. Agora, no século XXI, com o advento da Internet, teme-se pela sobrevivência dos outros meios de comunicação e informação, mas, creio que já é visivel, que a coexistência de Jornais, Rádio, Televisão e Internet é possível e desejável, desde que, como em tudo na vida, haja a devida adaptação e evolução para que os players se mantenham competitivos e actualizados.
Considero saudável e muito positivo que se esteja a verificar esta harmonização entre os meios de comunicação e, para mim, numa sociedade moderna, a complementaridade entre bens, produtos, serviços e pessoas é essencial para que (quase) todos possam ganhar sem que alguém tenha que perder.
E, por isso, fazendo a ligação com a passagem que me fez recordar este pensamento concluo que, se "por um lado, o comércio electrónico penaliza os serviços postais, uma vez que, naturalmente, se verificam reduções de procura (p.ex: envio electrónico de facturas) (...) Por outro lado, o comércio electrónico gera uma procura acrescida de serviços postais, na medida em que funciona como um complemento natural às transacções iniciadas electronicamente (p.ex: entrega de encomendas em resultado de compras realizadas na Internet).
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