De manhã, no carro a caminho do escritório, a ouvir uma das melhores rádios da actualidade, a Renascença, fiquei entusiasmado (por uns escassos segundos) com o seguinte destaque:
De facto parecia ser uma boa noticia. O Estado conseguir arrecadar alguns milhões de euros (não serão mais porque quem comprar a companhia de aviação de bandeira despenderá muitos mais milhões para assumir a divida) e ainda assim manter uma posição determinante - quiçá com uma percentagem interessante - numa das empresas mais estratégicas para o desenvolvimento do país...mas...era bom de mais para ser verdade.
Imediatamente após, ao ouvir o próprio Ministro da Economia em entrevista, o meu entusiasmo esvaneceu-se e deu lugar a um sentimento perturbante mas que já devia ser expectável (eterna ingenuidade minha)...
Pires de Lima admitiu que todos os cenários estão em cima da mesa. "Se o modelo de privatização tiver alguns elementos de flexibilidade, que podem até passar pela presença do Estado português no capital, talvez seja possível ter um maior número de interessados e um modelo com maior tipo de alternativa."
Traduzido por miúdos, SE O GOVERNO GARANTIR QUE O ESTADO SE MANTÉM NA TAP, MAIS COMPRADORES APARECERÃO, PORQUE SABERÃO QUE SE DER BURACO, QUEM PAGA SOMOS NÓS! FÁCIL!
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