Nos últimos dias assistimos ao aviso da ANTP ( Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas ) de que as condições que levaram ao bloqueio de que todos nos lembramos, no verão de 2008, se estão a reunir novamente.
Começo por expressar que na minha opinião existem greves e paralisações com e sem sentido. Há aquelas cuja pertinência e fundo de bom senso e razão não consigo entender como é o caso da dos pilotos da TAP, que reclamam aumentos salariais. Por muito que respeite o trabalho de elevada responsabilidade e dureza desenvolvido pelos pilotos de aviação, entendo que, na actual conjuntura, se revela inconcebivel haver aumentos salariais seja em que empresa for, tanto pública como privada. Quando se exigem sacrificios a uns, outros (que até não são nada mal remunerados) não têm o direito de fazer cidadãos comuns perder o avião, para o qual compraram um bilhete talvez 1 ou mais meses antes e que depois nem reembolsados são, nem de, principalmente, causar enormissimos prejuizos a uma empresa que já detém um passivo de milhões de euros.
No caso das empresas de transportes creio que o caso é diferente. Por exemplo, em Espanha, é possível fazer-se 800 klms de Auto-Estradas (de Badajoz a Valência ) sem se pagar uma única portagem. Aqui, nem às vezes 80 klms. E a situação parece caminhar para pior com a previsão, no PEC, da introdução de portagens nas SCUTS. Em Portugal, por cada litro de gasóleo que se põe, mais de 50 cêntimos destinam-se aos cofres do Estado, por via do imposto sobre combustiveis. O que se sucede é que deste modo abrimos espaço para os camionistas estrangeiros que atestam o depósito antes de atravessar a fronteira e assim preenchem o espaço deixado pelas empresas portuguesas que faliram por todos estes motivos e pelas progressivamente escassas ajudas de custo.
É bom que o governo ceda e negoceie com os camionistas. É uma vergonha o que se passa em Portugal, no que concerne aos preços dos combustiveis e das portagens. Já para não falar das graves consequências que podem advir se uma situação como a de 2008 se repetir. ( Os supermercados chegaram a ficar sem alguns produtos alimenticios essenciais ). Vale a pena pensar nisto.
Cumprimentos.
"A crise é mais uma razão para o fazermos (TGV). É neste momento que o país precisa de investimento, de oportunidades de emprego. Há muita gente à procura de emprego e muitas empresas à espera desta oportunidade", frisou.
Por isso, garantiu o Chefe do Governo, afiançando que a Alta Velocidade vai permitir criar "milhares" de postos de trabalho, "este é justamente o momento" para que o projecto avance, porque o país "precisa de investimento".
Estas afirmações foram proferidas pelo Primeiro-Ministro José Trocas-te.....perdão.....José Socrates (ai este traiçoeiro Contra-Informação e as Produções Mandala...) a 12 de Dezembro de 2009.
Curiosamente, no passado dia 8 de Março (menos de 3 meses depois), a mesma personalidade que antes parecia tão convicta naquilo que anunciava, surgiu nos meios de comunicção a informar os portugueses acerca do adiamento da ligação de Alta Velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo. Independentemente da minha posição favorável ou contraproducente no âmbito da construção da linha de alta velocidade em Portugal, não posso deixar de salientar neste excerto o descrédito em que o Primeiro-Ministro se deixa enredar sem precisar de "ajuda" da oposição. O Chefe de Governo não é um economista confortavelmente reformado que se dá ao luxo de fazer ciência probabilistica, prognósticos e juízos de opinião que meses depois não se verificam e que passam, no entanto, discretamente impunes na sociedade portuguesa. O PM tem responsabilidades e deveres inigualaveis. Aquilo que diz, quando diz e a quem diz tem que ser profundamente reflectido e analisadas as consequências antecipadamente. Com os conhecimentos que devia possuir, em Dezembro, José Socrates já devia ter formada a decisão que agora comunicou e que compromete o futuro governativo e económico-social do nosso País.
Dizer e desdizer não pode ter espaço na esfera de acção política.
Cumprimentos.
Boa tarde a todos. Aqui fica uma nova publicação, desta vez mais pequena que a anterior mas, no entanto, grande em conselhos para os nossos queridos governantes.
Barack Obama renovou, por um ano, três disposições polémicas do "Patriot Act", a lei que restringe as liberdades civis nos EUA. Apesar das criticas de grupos liberais e democratas, a Administração vai continuar a fazer escutas indiscriminadas, a apropriar-se de registos de registos de cidadãos, sem o seu conhecimento e a vigiar suspeitos, mesmo sem indicios fortes de associação criminosa. Para convencer o Presidente dos EUA, os especialistas alegaram que, desde o 11 de Setembro, o Patriot Act ajudou a abortar 28 tentativas de ataque ao país Norte Americano.
Pode parecer um pouco contraditório que na Democracia mais sólida e estabilizada do mundo se estejam a restringir liberdades individuais, invadindo até o que diz respeito à vida privada dos cidadãos, mas, sempre ouvi dizer (e subscrevo integralmente) que a MÁXIMA LIBERDADE EXIGE a MÁXIMA RESPONSABILIDADE. Quando alguns individuos só têm em conta a primeira parte da premissa e descuram a segunda, os estados têm que agir para zelar pela vida da maioria da população e dos interesses nacionais. Além disso, quem não deve não teme.
Numa altura em que se discute tão exaustivamente casos de escutas, de violações de segredos de justiça e de asfixia democrática, faço um apelo para que esta democracia, que de madura e adulta tem muito pouco, retenha e apreenda os ensinamentos de uma cujas "barbas já tocam no chão".
Cumprimentos.
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