Terça-feira, 3 de Abril de 2012
Há algo de profundamente errado na maneira como hoje vivemos. Durante 30 anos considerámos ser uma virtude a procura da satisfação material: de facto, essa procura constitui agora o que resta do nosso sentido de finalidade colectiva. Sabemos o preço das coisas, mas não fazemos ideia do que valem. Sobre uma decisão judicial ou um acto legislativo já não perguntamos: É bom? É justo? È correcto? Ajudará a alcançar uma sociedade ou um mundo melhor? Eram estas em geral "as perguntas políticas", ainda que não propiciassem respostas simples. Temos novamente de aprender a fazê-las.
Saudações.